Vacina contra a gripe – em resumo
A gripe, ou gripe viral verdadeira, é uma doença infecciosa altamente contagiosa causada por vírus influenza. A gripe viral é transmitida por contaminação pelo ar, como, por exemplo, ao se tossir ou espirrar. Ela não deve ser confundida com infecções inofensivas semelhantes à gripe.
Gripe, a doença subestimada: Até 500 mil mortes por gripe ao ano
A gripe viral não é igualmente grave em todos os pacientes. Os sinais iniciais típicos incluem febre elevada súbita com temperaturas de até 41 graus Celsius, fortes dores no pescoço, calafrios e suor. Além disso, os pacientes sofrem de intensas dores de cabeça e nos membros. No pior caso, a gripe pode resultar em morte. Os números da projeção da OMS são alarmantes: Há aproximadamente um bilhão de casos de gripe por ano, sendo três a cinco milhões de casos da forma grave da doença e 300 mil a 500 mil mortes causadas pela gripe.
Desde novembro de 2012, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que, além dos grupos de risco (gestantes, pessoas com mais de 65 anos de idade, pessoas com doenças crônicas e também profissionais de saúde e pessoas que fazem viagens internacionais), todas as crianças de seis meses a cinco anos de idade também sejam vacinadas em decorrência da elevada carga da doença.
A vacina contra a gripe é adaptada todos os anos
Por causa da elevada taxa de mutação dos vírus da gripe, a vacinação deve ser repetida todos os anos. Assim, uma nova vacina é desenvolvida a cada ano em cooperação com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Outro tipo de vírus, que se disseminou pelo mundo, ficou conhecido como “gripe suína” ou “nova gripe A (H1N1)”. As vacinas atuais também oferece proteção contra esse tipo de gripe.
As pessoas que apresentem infecções com febre não devem ser vacinadas. As pessoas com hipersensibilidade conhecida a algum dos ingredientes da vacina, tais como proteína da galinha, também devem ser excluídas.
Ocasionalmente, incompatibilidades locais, tais como vermelhidão e inchaço no local da injeção, podem ocorrer. Sintomas brandos semelhantes aos da gripe podem se desenvolver após a vacinação, mas desaparecem após um a dois dias. Isso não é motivo para preocupação. Ao contrário, a ocorrência de sintomas como esses mostra que o sistema imunológico está respondendo à vacinação. A proteção contra os vírus da gripe mais comuns pode se desenvolver em até duas semanas após a vacinação.
O que mais você pode fazer para se proteger e proteger os outros da gripe?
Uma vez que nenhuma vacina oferece 100% de proteção, medidas adicionais são necessárias para reduzir o risco de infecção por vírus da gripe. Isso inclui manter distância de pessoas com sintomas de doença respiratória aguda. Por exemplo, avôs e avós podem adiar visitas aos seus netos caso os netos estejam com uma doença respiratória aguda. A lavagem completa e regular das mãos também pode reduzir o risco de infecções respiratórias.
De acordo com a OMS, as vacinações contra gripe são recomendadas para:
- pessoas com mais de 65 anos de idade;
- residentes de asilos e casas de repouso;
- crianças e adultos com risco mais elevado em decorrência de doenças subjacentes, tais como doenças crônicas dos pulmões, do coração, circulatórias e hepáticas e renais; diabetes e outras doenças metabólicas; imunodeficiência hereditária ou adquirida ou infecção por HIV;
- pessoas com doenças neurológicas, tais como esclerose múltipla, dependendo da progressão;
- pessoas com maior probabilidade de contato com patógenos, tais como profissionais de saúde e pessoas que trabalhem em lugares de alta rotatividade;
- gestantes no segundo trimestre de gravidez que apresentem risco de doenças individualmente elevado.