Tratando-se o pré-diabetes- não fique diabético
Quer saber mais sobre as causas não alimentares da obesidade entre no link de minha autoria : https://go.hotmart.com/V40804372F
STOP-DIABETES – TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DE PRÉ-DIABÉTICOS
E possível impedir-se que um pré diabetes se torne um diabetes segundo tabalho publicado recentemente: Referência: Armato JP et al. Successful treatment of prediabetes in clinical practice using physiological assessment (STOP DIABETES). Lancet Diabetes Endocrinol 2018; DOI:10.1016/ S2213-8587(18)30234-1.
Estima-se que 84 milhões de adultos nos Estados Unidos sejam pré-diabéticos e que destes, nos próximos 5 para 7 anos, cerca de 28 milhões se transformarão em diabéticos tipo 2 (DM2).
Os autores avaliaram, em um estudo de mundo-real, o quanto uma abordagem terapêutica baseada na fisiopatologia da doença seria capaz de prevenir o desenvolvimento do DM2 nesses pacientes.
Realizando um estudo observacional retrospectivo, de uma coorte comunitária, pacientes com risco de DM2 realizaram testes de tolerância oral à glicose (TTOG) e foram categorizados com base na presença e gravidade de resistência à insulina, disfunção de células-beta e glicemia.
Evitando o pré-diabetes
O tratamento foi recomendado com base no risco, para aqueles de alto risco para DM2: metformina (MET), pioglitazona (PIO), agonista do receptor de GLP-1 (iGLP1), e para aqueles de risco intermediário: metformina, pioglitazona e intervenção de estilo de vida (IEV). Indivíduos que não aceitaram a terapia medicamentosa foram tratados quanto ao estilo de vida, somente.
O seguimento dos participantes se deu a cada 6 meses e o TTOG foi repetido nos primeiros 6 meses e, subsequentemente, a cada 2 anos. O achado importante para a pesquisa foi o aparecimento da doença.
Foram incluídos 1.769 pessoas sob risco de DM2, dos quais 747 (42%) foram identificados como de alto ou intermediário risco, sendo recomendados para tratamento farmacológico. Dos 422 participantes analisados, 28 (7%) desenvolveram DM2, 5% dos 141, que foram medicados com MET, PIO e IEV; nenhum dos 81, que receberam MET, PIO, iGLP1 e IEV; e 21 (11%) dos 200 que receberam IEV isolada; após seguimento médio de 32 meses.
Comparados com os participantes que receberam IEV isolada, aqueles medicados com MET e PIO apresentaram 29% menos risco para progredirem para DM2 e 12 % menos os que receberão medicamentos naqueles que receberam MET, PIO e iGLP1.
A melhora da função das células-beta foi o indicador mais importante para a prevenção do DM2.
Os autores concluíram, que em um cenário de mundo-real, a progressão para o DM2 em pacientes de risco pode ser fortemente reduzida com intervenções farmacológicas baseadas na correção dos distúrbios fisiopatológicos.
Dr Joffre 38855066