Testosterona visão atual
Testosterona visão atual – A Síndrome da Deficiência de Testosterona tem sido associada a aumento considerável em vários distúrbios da saúde. Isto acarreta aumento dos custos nos cuidados de saúde. Devido ao aumento na expectativa de vida da população, estudos mostram que aumenta, a cada dia, o número de homens com hipogonadismo nos consultório médicos.
Homens e mulheres podem apresentar piora na qualidade de vida, com aumento da mortalidade e com aumento de doenças, com a queda dos níveis de testosterona.
Há inúmeras evidências sugerindo que a reposição hormonal é segura e eficaz como auxílio ao tratamento. Esta reposição melhora o prognóstico das doenças associadas a esta condição.
É importante, no entanto, que o médico que vai prescrever a reposição esteja consciente não apenas dos benefícios, mas também dos potenciais riscos associados ao tratamento com testosterona, para que o paciente seja tratado de forma adequada.
Sinais Físicos da deficiência de Testosterona:
Testosterona visão atual – A falta da testosterona provoca mudança na composição corporal com maior concentração de gordura abdominal, atrofia testicular, atrofia muscular (sarcopenia), fratura por osteoporose, perda de peso, diminuição dos pelos faciais, axilares e pubianos.
Sintomas:
Mudanças de humor, distúrbios do sono, redução da libido, diminuição da energia, aumento da fadiga, diminuição da massa magra, dores musculares, diminuição da capacidade de concentração, enfraquecimento da memória, prejuízo da ereção, diminuição do volume de ejaculação, infertilidade, humor depressivo, alteração do sono e diminuição dos reflexos.
Quem está mais sujeito a apresentar uma insuficiência de testosterona? São as pessoas com:
1 Diabetes tipo 2, Obesidade, 3 Dislipidemia, 4 Apneia de sono, 5 Doença arterial coronariana, 6 Insuficiência cardíaca congestiva, 7 Artrite reumatoide, 8 DPOC, 9 Osteoporose, 10 HIV, 11 Uso crônico de opióides e corticosteroides, 12 Quimioterapia e Radioterapia, 13 Pessoas com mais de 50 anos, que não fazem a terapia de reposição hormonal.
Fique atento! Não espere aumento no risco cardíaco, disfunção erétil ou perda de massa magra para se preocupar com seus níveis de testosterona: procure um endocrinologista que tenha experiência nesta área.
TESTOSTERONA NA SAÚDE E NA LIBIDO
O conceito que testosterona é apenas o principal hormônio sexual masculino já está ultrapassado. A importância para a saúde de manter seu nível adequado está cada vez mais comprovada.
Testosterona visão atual – A testosterona, principal hormônio masculino, é essencial para a libido e a função erétil. Tem também importante papel no humor, energia, saúde óssea/arterial e composição corporal. Os níveis de testosterona diminuem com a idade, geralmente após os 30 anos.
Esta queda hormonal tem sido encontrada nas doenças cardíacas, depressão, fadiga, obesidade, diabetes, osteoporose e declínio cognitivo. Os níveis baixos de testosterona aumentam a mortalidade e o risco de doenças cardíacas coronárias.
Restaurar testosterona em níveis adequados oferece uma grande variedade de benefícios para a saúde, incluindo a saúde do coração, da composição corporal, humor e memória.
O uso de testosterona não apresenta efeitos adversos sobre a próstata saudável. Este tratamento pode melhorar a função prostática em homens normais com baixo nível de testosterona. A utilização deste tipo de terapia é contraindicada para pacientes com câncer de próstata. Exames laboratoriais regulares auxiliam no direcionamento da terapia mais adequada para cada paciente.
O déficit de testosterona é uma das causa para muitas doenças degenerativas. Os problemas de saúde relacionados à queda deste hormônio incluem depressão, doença arterial coronária, colesterol elevado, ganho de peso abdominal, déficit cognitivo, disfunção, fadiga imunológica e muitas outras patologias associadas ao “envelhecer”.
TESTOSTERONA E LIBIDO
Testosterona visão atual – A estimulação sexual começa no cérebro quando os neurônios com receptores de testosterona são solicitados para desencadear uma cascata de eventos bioquímicos que envolvem nervos, vasos sanguíneos e os músculos. A testosterona livre promove o desejo sexual inicial e facilita o desempenho físico, bem como o grau geral de satisfação.
Com níveis inadequados do hormônio livre ( não ligado a proteína), a qualidade de vida sexual é afetada. Quando estes níveis são restaurados, ocorrem mudanças positivas na libido e desempenho sexual. Nos homens, com o declínio dos níveis de testosterona, torna-se mais difícil a excitação com estímulos sexuais.
Homens com déficit de testosterona frequentemente queixam-se de humor deprimido que os impede até mesmo fantasiar sobre sexo.
No final dos anos 1930, pela primeira vez pesquisadores administraram testosterona em homens com deficiência deste hormônio e foi observada uma recuperação da excitação e atividade sexual. Estes efeitos da testosterona sobre a libido não são exclusividade dos homens. As mulheres também dependem de níveis adequados para otimização da excitação e libido. Assim, a testosterona é o hormônio sexual tanto para homens quanto para mulheres.
TESTOSTERONA NA SAÚDE CARDIOVASCULAR
Testosterona visão atual – O coração é um músculo, e nos músculos a testosterona tem uma ação anabolizante e revigorante. Esta é a razão pela qual é importante entender o papel da testosterona na saúde cardiovascular. Uma pesquisa avaliou durante cinco anos o perfil de 2.416 indivíduos do sexo masculino (com idades entre 69 e 81 anos) com diferentes níveis fisiológicos de testosterona. Os participantes com maior concentração hormonal tinham menores taxas de diabetes, hipertensão e obesidade. Ao final deste período de estudo, os indivíduos que possuíam o nível de testosterona acima de 550 ng/dl apresentaram em média 30% menos eventos cardíacos e 24% menos derrames.
DIABETES E TESTOSTERONA
Testosterona visão atual – Atualmente o Diabetes tipo 2 atinge proporções epidêmicas em todo o mundo. Da mesma forma, a síndrome metabólica, uma condição marcada pela resistência à insulina e também responsável pelo aumento do risco de doenças cardíacas, obesidade e diabetes, torna-se cada vez mais prevalente.
Crescente investigação sugere que baixos níveis de testosterona podem estar intimamente relacionados com a resistência à insulina e suas respectivas condições de síndrome metabólica, obesidade e diabetes. Pesquisas recentes sugerem que entre 20% e 64% dos homens com diabetes têm níveis baixos de testosterona, e os indivíduos mais idosos parecem ser mais suscetíveis a estas condições.
Restaurando a testosterona em níveis adequados, pode-se conferir uma grande variedade de benefícios para os homens afetados por diabetes tipo 2. Dentre os benefícios estão: a melhora do controle do metabolismo da glicose, redução da gordura abdominal e otimização da função erétil.
Da mesma forma, hoje se sabe que a reposição de testosterona ajuda a reverter algumas das alterações bioquímicas importantes que estão na base da síndrome metabólica, tais como a resistência à insulina, a obesidade central e a depressão.
Ação da testosterona na obesidade
1) Diminuição do acumulo de gordura através do bloqueio da enzima chamada lipase. A lípase é uma lipoproteína necessária para a absorção da gordura nas células adiposas do corpo. Quando as células de gordura são expostas à testosterona, a atividade da lipase é drasticamente reduzida, reduzindo o armazenamento da gordura.
2) Estimulação da queima de gordura através dos mecanismos de liberação da gordura armazenada.
3) Aumento da sensibilidade à insulina e melhora do metabolismo de lipídios e carboidratos. Promove, simultaneamente, o crescimento das fibras musculares e diminui os depósitos de gordura. Níveis mais baixos de testosterona estão associados à redução de bombeamento do coração.
4) Pesquisas apontam que o hormônio por afetar de maneira positiva o metabolismo das células de gordura, promove sua “queima” diminuindo a circunferência abdominal.
Dr. Joffre Nogueira Filho (011) 3885 5066