TESTOSTERONA NA SAÚDE CARDIOVASCULAR
O coração é um músculo, e nos músculos a testosterona tem uma ação anabolizante e revigorante. esta é a razão pela qual é importante entender o papel da testosterona na saúde cardiovascular. Uma pesquisa avaliou durante cinco anos o perfil de 2.416 indivíduos do sexo masculino (com idades entre 69 e 81 anos) com diferentes níveis fisiológicos de testosterona. Os participantes com maior concentração hormonal tinham menores taxas de diabetes, hipertensão e obesidade. Ao final deste período de estudo, os indivíduos que possuíam o nível de testosterona acima de 550 ng/dl apresentaram em média 30% menos eventos cardíacos e 24% menos derrames.
DIABETES E TESTOSTERONA
Atualmente o Diabetes tipo 2 atinge proporções epidêmicas em muitos países. Da mesma forma, a síndrome metabólica, uma condição marcada pela resistência à insulina e também responsável pelo aumento do risco de doenças cardíacas e diabetes, torna-se cada vez mais prevalente.
Crescente investigação sugere que baixos níveis de testosterona podem estar intimamente relacionados com a resistência à insulina e suas respectivas condições de síndrome metabólica e diabetes. Pesquisas recentes sugerem que entre 20% e 64% dos homens com diabetes têm níveis baixos de testosterona, e os indivíduos mais idosos parecem ser mais suscetíveis a estas condições.
Restaurando a testosterona em níveis adequados, pode-se conferir uma grande variedade de benefícios para os homens afetados por diabetes tipo 2. Dentre os benefícios estão: a melhora do controle do metabolismo da glicose, redução da gordura abdominal e otimização da função erétil.
Da mesma forma, os cientistas acreditam que a reposição de testosterona pode ajudar a reverter algumas das alterações bioquímicas importantes que estão na base da síndrome metabólica, tais como a resistência à insulina, a obesidade central e a depressão.
TESTOSTERONA E COMPOSIÇÃO CORPORAL
Com a epidemia de obesidade e seu tremendo impacto sobre a saúde geral da população brasileira, cresce o interesse da comunidade médica no papel que a testosterona pode desempenhar na composição corporal. Pesquisas apontam que o hormônio pode afetar de maneira positiva o metabolismo das células de gordura, além de promover sua “queima”inclusive diminuindo a circunferência abdominal.
Dentre os mecanismos de atuação podemos destacar os de maior interesse:
1) Inibição do armazenamento de gordura através do bloqueio da enzima chamada lipase. A lípase é uma lipoproteína necessária para a absorção da gordura nas células adiposas do corpo. Quando as células de gordura são expostas à testosterona, a atividade da lipase é drasticamente reduzida, reduzindo o armazenamento da gordura.
2) Estimulação da queima de gordura através do aumento do número de receptores específicos na membrana da célula adiposa, que libera a gordura armazenada.
3)Aumento da sensibilidade à insulina e melhora do metabolismo de lipídios e carboidratos, ao mesmo tempo em que reforça o crescimento das fibras musculares e diminui os depósitos de gordura. Níveis mais baixos de testosterona estão associados à redução de bombeamento do coração.
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