25/09/2020
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Condições relacionadas à obesidade:
incluindo inflamação e intestino “gotejante”, afetam negativamente grande número de órgãos.
A inflamação nos pulmões combinada com altas cargas virais do novo corona vírus cria uma tempestade perfeita para pacientes obesos com COVID-19.
Os cientistas descobriram que a obesidade deixam os pulmões de pacientes obesos mais suscetíveis ao COVID-19. Isto explica por que eles têm maior probabilidade de morrer da doença, dizem os cientistas da UTSW em um novo artigo publicado online na eLife.
A COVID-19, varia amplamente em gravidade clínica: alguns pacientes são assintomáticos, enquanto outros têm formas devastadoras que causaram mais de 905.000 mortes em todo o mundo.
Foi demonstrado que várias doenças pré-existentes aumentam o risco de gravidade do COVID-19, incluindo obesidade e diabetes tipo 2 – duas doenças que andam de mãos dadas, diz Philipp Scherer, Ph.D., diretor da Touchstone Center for Diabetes Research e professor de medicina interna e biologia celular na UT Southwestern.
Ele destaca os dados do condado de Dallas que relatam o fato preocupante de que 47% dos pacientes que morreram de COVID-19 de março a agosto tinham diabetes e 17% eram obesos sem diabetes.
Correlações foram encontradas em muitos outros países entre obesidade e mortes por COVID-19.
Uma ideia para o risco aumentado, é que a gordura tem grandes quantidades de receptores, que são células que funcionam como portas para a entrada do vírus.
O aumento do número desses receptores em pacientes obesos pode levar a uma carga viral mais alta, o que leva a resultados ruins para pacientes com COVID-19.
Esses receptores ACE2 podem ser liberados para a circulação e acabar nos pulmões, aumentando especificamente a concentração do virus no tecido pulmonar. Além disso, o aumento da expressão de ACE2 nestes indivíduos estimula um desequilíbrio nos sinais químicos que induzem inflamação, fibrose e vazamento de vasos sanguíneos, todos os quais têm o potencial de piorar uma infecção destevirus.
Foram observado, no entanto, que outras condições associadas à obesidade são contribuintes ainda mais poderosos para o aumento da gravidade da doença.
A maioria dos obesos tem um grande problema que é o “intestino permeável”.
Nesta situação: o revestimento das células intestinais apresenta espaço entre as células, permitindo que pequenas quantidades do conteúdo intestinal inflamatorio entrem na circulação.
Entre esses conteúdos, que vazam, estão as bactérias intestinais e suas toxinas, incluindo proteínas (LPS) produzida por bactérias gram-negativas, como a Escherichia Coli intestinal, que causa uma resposta inflamatória severa em todo organismo.
Estudos demonstraram que indivíduos obesos apresentam níveis elevados de bactérias e proteínas inflamatórias no tecido pulmonar – mesmo na ausência de infecção.
Quando esses pacientes são infectados com COVID-19, isso empurra um sistema já vulnerável ao limite.
É tudo uma questão de o sistema já estar alterado.
Quando o vírus entra neste sistema, os pulmões já estão em risco. Mais danos e mais inflamação podem levar esses pacientes ao limite e causar um quadro extremamente grave.
Este conhecimento mudou as drogas para o tratamento do diabetes, com fármacos que além de controlarem a glicemia, diminuem estes quadros inflamatórios e a diminuição das células que são as portas de entrada para o vírus como descrevi acima.
Um deles é um estado inflamatório geral mais elevado que tende a acompanhar a obesidade, que predispõem muitos tecidos – incluindo os pulmões – para uma resposta fraca à infecção.
Esta mudança de tratamento medicamentoso e mudanças recentes na dieta, fazem grande diferença no risco do agravamento do Covid em diabéticos e obesos. Fale com seu endocrinologista.
Dr. Joffre Nogueira Filho (11) 3885 5066