O dano ocular pode começar no pré-diabetes
A glicose elevada no sangue representa uma ameaça aos olhos
— O estudo encontrou danos significativos no nervo da córnea ainda que o diagnóstico do diabetes tipo 2 fosse estabelecido.
Em um estudo populacional holandês a glicose no sangue elevada foi demonstrada como uma ameaça aos olhos, apesar de não ter ocorrido ainda um diagnóstico de diabetes, .
Em dados, do Estudo de Maastricht, uma situação do metabolismo de glicose mais adversa estava ligado a um escore mais baixo das medidas de fibra nervosa da córnea em comparação com um status normal.
Esse dano do nervo da córnea foi observado mesmo naqueles com pré-diabetes), observaram na reunião da Associação Europeia para o Estudo do Diabetes (EASD).
Isso implica que o dano do nervo da córnea é um processo que começa antes do início do diabetes tipo 2, disse o autor durante sua apresentação.
Ser pré diabético já é um risco para a visão
Ter pré-diabetes é igual a 10 anos adicionais para os nervos da córnea.
Ter diabetes tipo 2 é igual a 17 anos adicionais para os nervos da córnea.
Maiores danos nas fibras nervosas da córnea foram associados a glicemias de jejum mais altas.
As piores medidas das fibras nervosas da córnea foram associados há vários outros fatores relacionados ao diabetes.
• Glicose pós-carga de 2 horas maiores que 140 mg.
• HbA1c: acima de 6,5 %
Quanto mais longa a historia do diabetes, maior o risco para o sistema ocular.
A duração do diabetes também tendeu a uma associação com maior dano ao nervo da córnea.
Foram examinados, para este estudo observacional, 3.471 adultos com idades entre 40 e 75 anos que viviam na região.
Os participantes foram divididos em três grupos – aqueles com metabolismo normal da glicose, pré-diabetes ou diabetes tipo 2 – com base na glicemia de jejum e glicemia pós-carga de 2 horas de acordo com os critérios da OMS. Desta amostra, 21% tinham diabetes tipo 2 e 14,7% tinham pré-diabetes. Quase metade eram homens, e a idade média foi de 59,4 anos.
As associações relatadas também foram observadas com todas as medidas individuais de danos nos nervos da córnea.
Essa ferramenta é “menos complicada, precisa, menos cara e não invasiva” . Tem vantagens em comparação com outras maneiras de medir danos nos nervos relacionados ao diabetes em todo o corpo.
Dr. Joffre Nogueira Filho
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