Médicos devem recomendar vacina contra a gripe
Quem me conhece sabe o esforço que faço para que os pacientes se vacinem todo ano. Este artigo vem corroborar meus esforços.
Os resultados foram apresentados no “Journal of General Internal Medicine”.
Os pacientes consideram o conselho vindo do seu médico como sendo uma fonte de informação confiável em que podem basear sua decisão. No entanto, segundo autores, nos EUA, muitos médicos perdem a oportunidade de recomendar a vacina contra a gripe aos seus pacientes.
Com base em uma pesquisa de internet realizada com 3.418 americanos durante a temporada de gripe de 2009-2010, os médicos observaram que 42,6% de brancos foram vacinados, porém apenas 32,6% de afro-americanos e 30,1% de hispânicos. Também foi perguntado aos participantes com que frequência consultavam um médico (este dado foi semelhante em todos os grupos) e a sua disposição para tomar vacina se fosse bastante recomendado pelo médico da família.
Com a ajuda desses dados, a equipe liderada por Juergen Maurer (Universidade de Lausanne), estimou que a taxa de “oportunidades perdidas” ficou entre 10 e 20% e, entre minorias étnicas, chegava a ser 4 a 7 pontos percentuais mais alta.
Os autores do estudo acreditam, portanto, que recomendações frequentes dos médicos aumentariam a taxa de vacinação em todos os grupos étnicos em 50% ou mais, e diminuiriam pela metade as atuais disparidades nas imunizações contra a influenza.
A vacina é boa, eficaz e tem muitos benefícios pelos poucos efeitos negativos que apresenta.