Intolerância ao glúten

Intolerância ao glúten

intolerância ao gluten
intolerância ao gluten

As manifestações clínicas da Intolerância ao glúten variam desde pacientes assintomáticos até formas graves de síndromes de má absorção, podendo envolver múltiplos sistemas e aumentar o risco de algumas neoplasias.
O diagnóstico da Intolerância ao glúten, muitas vezes, exige alto grau de suspeita. Não há um teste definitivo para esse diagnóstico o qual é estabelecido com os dados clínicos e laboratoriais. O primeiro passo no paciente suspeito é o teste no sangue como os anticorpos antitransglutaminase tecidual ou antiendomísio e a IgA. Muitas vezes após estes testes se faz necessária biópsia duodenal para confirmação diagnóstica.
Outra causa de exames falso com resultados negativo, estando à doença presente, é a restrição de glúten na dieta, por isso, a investigação diagnóstica deve ser realizada na dieta com glúten.
As proteínas do glúten são relativamente resistentes às enzimas digestivas, resultando em derivados de frações das proteínas que podem levar à resposta do sistema imunológico em pacientes com DC.
As manifestações clínicas podem envolver o trato gastrointestinal, assim como pele, fígado, sistema nervoso, sistema reprodutivo, ossos e sistema endócrino.

Os pacientes com diagnóstico de síndrome do intestino Irritável podem na verdade serem portadores de Intolerância ao glúten.

Esta doença quando não tratada pode provocar anemia, infertilidade, osteoporose, e câncer, principalmente, linfoma intestinal.
O diagnóstico de Intolerância ao glúten deve ser pensado todo paciente com diarreia crônica, distensão abdominal, flatulência, anemia ferropriva, osteoporose de início precoce, elevação de transaminases, e pacientes parentes de familiares com DC, síndrome do intestino irritável, baixa de cálcio no sangue, na deficiência de ácido fólico e de algumas vitaminas.
A intolerância ao glúten é mais frequente em portadores de doenças como diabetes melito tipo I, hipo e hipertireodismo, síndrome de Sjogren, cirrose biliar primária, hepatite autoimune, autismo, depressão, epilepsia, ataxia cerebelar, infertilidade e puberdade tardia.
A sorologia positiva pode levar até 6 a 12 meses após a introdução de dieta isenta de glúten.
Logo, a sorologia negativa não exclui o diagnóstico de DC.
Discussão/ Conclusão
O diagnóstico de DC é complexo, especialmente nos pacientes assintomáticos ou com manifestações atípicas.
A biópsia intestinal é necessária para o diagnóstico de DC, mesmo que a sorologia seja positiva. No entanto, os achados histológicos não são específicos, por isso o diagnóstico só pode ser estabelecido após a correlação clínica. Ainda hoje, a maioria dos pacientes com DC não tem esse diagnóstico firmado. A pesar de nos últimos anos a prevalência ter aumentado em função do maior grau de suspeição e melhor acurácia dos testes sorológicos. veja mais intolerância ao glúten em crianças

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