Intestino preso

Intestino preso
Prisão de ventre e intestino preso são os nomes populares pelos quais é conhecida a constipação (ou obstipação) intestinal, um distúrbio comum caracterizado pela dificuldade persistente para evacuar. É preciso considerar, entretanto, que não existe um padrão rígido para classificar a frequência normal de funcionamento dos intestinos, que pode variar de 3 a 12 vezes por semana.
Só se considera um quadro típico de constipação, quando ocorrem duas ou menos evacuações por semana e/ou o esforço para evacuar é grande demais e as fezes são endurecidas. A constipação é um transtorno mais comum em mulheres.
As causas mais comuns da prisão de ventre costumam ser a pouca ingestão de líquidos, a dieta pobre em fibras, o sedentarismo, pouco volume alimentar, consumo excessivo de proteína animal e de alimentos industrializados. Não atender à urgência para evacuar, quando ela se manifesta, também pode colaborar para o mau funcionamento dos intestinos. Ansiedade e estresse também pode colaborar para este sintoma.
Causas mais serias podem ser algumas doenças do cólon e do reto, como diverticulose, hemorroidas, fissuras anais e câncer colorretal. O intestino preso pode, igualmente, ser provocada pelo uso de certos medicamentos e por alterações neurológicas e do metabolismo. Estresse, depressão e ansiedade são outras ocorrências capazes de interferir nos hábitos intestinais.
Os sintomas mais comum do Intestino preso são:
1) número reduzido de evacuações.
2) dificuldade para eliminar as fezes que se apresentam ressecadas, muito duras e pouco volumosas.
3) sensação de esvaziamento incompleto dos intestinos.
4) Desconforto, distensão e inchaço abdominal, mal-estar, gases e distúrbios digestivos.
A descrição dos sintomas pelo paciente, um exame clínico minucioso, é o inicio do processo para o diagnóstico da causa possível do problema referido. Exames de laboratório, como hemograma e sangue oculto nas fezes, de imagem e de função completam o arsenal que deve ser utilizado para se estabelecer o diagnóstico diferencial e indicar o tratamento.
Vale lembrar que a prisão de ventre é um sintoma e não uma doença e muitas vezes o tratamento é corrigir as causas do distúrbio. A maioria dos pacientes se beneficia com mudanças na dieta e no estilo de vida. Basicamente, a primeira delas consiste na maior ingestão de líquidos não alcoólico (uma boa medida é manter-se ingerindo líquidos suficientes para manter a urina com uma cor bem clara semelhante à agua), ingestão de fibras (legumes, verduras, frutas, cereais integrais, etc.), de alimentos com propriedades laxativas, como o mamão e a ameixa, farelos em pó misturados aos alimentos ou diluídos em água ou em sucos e de suplementos com fibra na forma de biscoitos ou comprimidos.
Praticar atividade física é outra medida essencial para o bom funcionamento dos intestinos.
Em alguns casos, porém, pode ser necessário prescrever o uso de medicamentos. Alguns dos remédios podem irritar as alças intestinais e promover uma distensão abdominal que provoca um aumento do abdômen. Por esta razão entre outras, é que não se deve tomar medicação sem uma orientação médica cuidadosa.
É importante saber que a mudança do ritmo intestinal pode ser sinal de doenças graves inclusive câncer então procure assistência médica se notar mudanças significativas nos hábitos intestinais. Outros sinais de alerta que precisam ser respeitados são: fezes muito ressecadas ou muito finas, sinais de sangramento, e perda de peso sem nenhuma explicação aparente.

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