Exercício – mesmo quantidades reduzidas diminui morte em idosos
Sabe se que em adultos, 150 minutos de exercício moderado a intensivo por semana reduzem o risco de mortalidade. Um estudo francês apresentado no congresso EuroPRevent 2015, em Lisboa, mostra que mesmo níveis substancialmente menores de atividade física podem reduzir a mortalidade nos idosos.
Pesquisadores do Hospital Universitário de St. Etienne-Lyon analisaram dados de mil idosos com 65 anos de idade no início do estudo. Os participantes foram divididos em cinco grupos de acordo com os níveis de atividade e com base na quantidade de exercício realizados por semana e acompanhados por 13 anos. Cerca de dez por cento dos participantes do estudo morreram durante a evolução do estudo.
Entre os outros, o estudo mostrou que aqueles cujo nível de atividade chegava às atuais recomendações de 150 minutos de atividade moderada a intensa por semana, tiveram risco de morte 57 por cento menor em comparação àqueles com os níveis mais baixos. Mas mesmo aqueles que se incluíam em um nível de atividade física significativamente menor ainda tiveram risco de morte 51 por cento menor em comparação àqueles com os níveis mínimos.
Um efeito benéfico no risco de mortalidade também foi alcançado se a atividade física somente teve início ou reinício em uma idade mais avançada (a probabilidade de morte foi dois terços menores). Mas ao reduzir o nível de atividade, mesmo se somente em níveis baixos, o risco aumentava imediatamente.
O aumento da atividade física nos idosos foi associado à menor taxa de mortalidade dependente da intensidade e frequência semanal. Mesmo menos tempo de exercícios do que o recomendado tem um efeito protetor, ainda que para os idosos esse nem sempre seja um nível alcançável. De acordo com o pesquisador, 75 minutos de atividade moderada a intensa por semana – ou 15 minutos durante cinco dias por semana – é uma meta adequada para essa faixa etária. Pode ser uma caminhada ligeira, andar de bicicleta, natação, ginástica ou outras atividades. “Mesmo pouco é bom, porém mais pode ser melhor”, destacou o autor principal Dr. Hupin.
Portanto: Exercício – mesmo quantidades reduzidas diminui morte em idosos