Estresse acelera declínio cognitivo no envelhecimento
estresse e adrenal
Em ratos com altos níveis do hormônio do estresse, corticosterona, os cientistas encontraram evidência de alterações que enfatizam isso. Os resultados foram publicados no “The Journal of Neuroscience”.
A equipe da Universidade de Iowa (Iowa City) comparou níveis de estresse e o córtex pré-frontal em ratos jovens e velhos. Animais mais velhos com altos níveis de estresse tinham menos conexões entre as células do córtex pré-frontal do que animais de mesma idade com menos estresse. Em animais mais jovens, as células eram semelhantes, independentemente da intensidade do nível de estresse experimentado.
Além disso, ratos com mais corticosterona mostraram uma densidade reduzida em 20 por cento de espinhas dendríticas do que ratos mais velhos com baixos níveis do hormônio do estresse. Eles também tiveram pior desempenho nos testes de memória.
“Estes achados não pretendem indicar que altos níveis dos hormônios do estresse são o único fator determinante do declínio das capacidades mentais durante o envelhecimento. Mesmo assim, esse estudo sugere que os efeitos desses hormônios do estresse no cérebro podem ser muito mais difundidos do que se acreditava anteriormente”, disse o líder do estudo Jason J. Radley.