Entenda mais sobre o tratamento da hipertensão
#O tratamento da hipertensão é de extrema relevância para o controle da saúde.
O tratamento da hipertensão é de extrema relevância para o controle da saúde da população brasileira. Segundo o Ministério da Saúde, são mais de 30 milhões de pessoas acometidas pela pressão alta, especialmente, entre adultos com mais de 60 anos.
O alto número de casos deve-se ao estilo de vida atual, que envolve maus hábitos alimentares, sedentarismo e estresse. Dessa forma, algumas mudanças no comportamento podem contribuir para amenizar o problema. No entanto, quando não suficientes, o tratamento medicamentoso é necessário.
Quer entender mais sobre o tratamento desta doença silenciosa? Então continue lendo o post.
Entenda mais o que é hipertensão arterial
Conhecida como pressão alta, a hipertensão está relacionada com a força exercida pelo coração para bombear o sangue através dos vasos sanguíneos. Quanto mais estreitas forem as artérias, maior será a força e mais alta será a pressão arterial.
O diagnóstico é feito a partir da medição regular da pressão sanguínea, sendo considerada, modernamente, hipertensão quando os valores ultrapassam os 130 por 80 mm de Hg. É importante ressaltar que o hipertenso deve ser acompanhado por um especialista, que indicará o tratamento mais adequado a cada paciente.
Saiba por que o endocrinologista é o especialista indicado para tratá-la !
Um dos especialistas aptos a acompanhar a hipertensão é o endocrinologista, médico, clinico geral e especialista nos hormônios está habituado a tratar do organismo na totalidade, buscando reequilibrá-lo e melhorar seu funcionamento. Por ser uma doença que afeta diversos órgãos e sistemas, essa especialidade torna-se uma das mais indicadas para o seu tratamento.
Além disso, são muitas as disfunções hormonais relacionadas à hipertensão, dentre elas, a diabetes, o hipertireoidismo, a obesidade e as patologias das glândulas adrenais.
Conheça mais sobre o tratamento da #hipertensão.
O controle da pressão arterial passa, necessariamente, por mudanças na dieta, rotina de exercícios e estilo de vida. Entretanto, quando essas medidas não são eficazes o bastante, ou quando os níveis da pressão mínimos são em torno de 9 ou 10, o uso de remédios é fundamental.
Diversas classes de medicamentos podem ser usadas no tratamento da hipertensão, as principais são:
Diuréticos
Levam ao aumento da eliminação de água e sódio pela urina, ajudando a baixar a pressão.
Inibidores de Angiotensina (IECAs)
Através da inibição da enzima conversora da angiotensina, provocam a vasodilatação e melhoram o fluxo sanguíneo, causando a queda da pressão.
Antagonistas do cálcio
Também chamados de bloqueadores do canal de cálcio, trabalham reduzindo a movimentação desta substância do coração para as células e vasos. Por meio desse mecanismo, causam também a dilatação dos vasos e são especialmente indicados para idosos. Tem bom efeito na função protetora das coronárias.
Betabloqueadores
Atuam sobre o sistema nervoso simpático, bloqueando a resposta rápida ao estresse, que costuma elevar a pressão. Além disso, fazem cair os níveis de adrenalina atuando sobre o coração, diminuindo sua carga de trabalho.
Bloqueadores do receptor da angiotensina II
Sua ação é similar à dos IECAs, reduzindo agentes químicos que causam o estreitamento dos vasos, agindo mais diretamente e com menos efeitos colaterais.
Além das especificidades farmacológicas de cada droga, a prescrição deve considerar outras questões, como: eficácia por via oral, tolerância, número de doses diárias, quantidades iniciais e custo.
Compreenda a importância da adesão ao tratamento
Na qualidade de doença crônica, a pressão alta não tem cura, mas pode ser perfeitamente controlada — desde que o paciente faça a sua parte. Tomar os remédios, somente, não resolve o problema, é preciso se comprometer com o tratamento. Sendo assim, é preciso:
- adotar uma alimentação saudável, reduzindo o consumo de sal, álcool e gordura;
- investir em estratégias para o controle do estresse, como atividade física, relaxamento ou terapia;
- tomar a medicação nos horários devidos (uma boa dica é associar a atividades diárias, como refeições, hora de dormir ou acordar, ou usar um alarme para se lembrar);
- não fumar;
- não suspender o uso ou alterar a dose da medicação sem orientação médica. Em caso de sintomas adversos, consulte seu médico;
- medir regularmente a pressão e frequentar as consultas.
Embora seja por toda a vida, o tratamento da hipertensão mantém a pressão arterial controlada e afasta os riscos de complicações mais graves. Além disso, quando os hábitos sugeridos são incorporados à rotina, o estado geral de saúde do paciente melhora.
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