O papel do endocrinologista é extremamente amplo, impactando a saúde de bebês a idosos e de hipertensos a mulheres com distúrbios menstruais.
O endocrinologista é o profissional que estuda, previne e trata doenças bem comuns, como a hipertensão arterial, a osteoporose, a obesidade, o diabetes mellitus, a menopausa, a reposição hormonal no homem e na mulher e os distúrbios menstruais.
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Atualmente 51% dos brasileiros estão acima do peso. Em busca da melhoria na qualidade de vida e da diminuição dos riscos, muitos buscam eficácia no tratamento da obesidade. Para te ajudar a entender melhor o tratamento da obesidade, mostrarei qual a maneira mais eficiente de dizer adeus ao peso adquirido durante os anos.
Encontrar as causas da obesidade é o primeiro passo para quem deseja perder peso e acabar com os fatores de risco como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares.
Avaliado os diversos componentes para o ganho de peso, naquele paciente, oferece-se um tratamento da obesidade que auxilie na perda de peso por meio de medicamentos, cirurgia bariátrica e/ou re estruturação do modo de vida.
Os medicamentos são receitados sempre por médico endocrinologista de acordo com a avaliação realizada em cada paciente, que não consegue perder peso apenas com dietas e exercícios.
Entre as opções existentes no mercado estão os inibidores de apetite, redutores da absorção no trato gastrointestinal, estabilizadores de humor, medicamentos que aumentam o gasto energético, que diminuem os níveis da insulina e muitos outros . Cada caso é um caso e a medicação deve ser adaptada ao problema e ao paciente .
A cirurgia bariátrica ou a gastroplastia é indicada para pacientes que têm IMC acima de 40 ou maior que 35 e apresentem complicações como diabetes e apneia do sono. Se presente, os distúrbios de compulsão, depressão e ansiedade, devem ser tratados antes e após a cirurgia . Se não forem convenientemente tratados os pacientes com estes quadros, provavelmente ganharão peso após a cirurgia Entre os diferentes tipos desse tratamento da obesidade estão a colocação da banda gástrica, bypass gástrico, gastrectomia vertical e a derivação biliopancreática.
As duas primeiras objetivam a redução do diâmetro do estômago e as duas últimas retiram parte do órgão. Tudo para que o paciente consiga ingerir uma quantidade menor de alimento e absorver apenas o necessário para o pleno funcionamento de seu organismo.
A reeducação alimentar é indicada para todo o paciente obeso que esta em tratamento, seja por meio de medicamentos ou intervenções cirúrgicas. Com o acompanhamento do endocrinologista, o paciente passa a entender sua relação com a comida e cria novos hábitos focados em alimentos que ele goste de comer. Sabemos hoje que as dietas muito restritivas provocam o surgimento posterior de compulsões alimentares que promovem o reganho do peso.
Com isso, as chances de desistir do tratamento caem drasticamente e a pessoa aprende a controlar aquilo que o levaria a reganhar peso.
O melhor é que durante a reeducação nenhum alimento é cortado, o paciente passa apenas a entender quando, quanto e como consumir.
Caracterizado pelo excesso de glicose no sangue, devido à baixa ação da insulina nos orgãos pela baixa produção pelo pâncreas, ou pela inatividade desse hormônio, o diabetes mellitus é uma das doenças que mais comumente leva o paciente ao endocrinologista.
No caso do diabetes tipo 2, que ocorre pela resistência periférica à insulina, os pacientes geralmente apresentam mais de 30-40 anos, excesso de peso e uma história de sedentarismo. Já no diabetes tipo 1, a causa da doença é uma alteração genética e autoimune que impede a produção da insulina, sendo diagnosticada frequentemente na infância ou na puberdade e não apresentando qualquer associação com o peso do indivíduo.
Impactando tanto adultos quanto crianças, a obesidade é um dos maiores problemas de saúde da sociedade atual. Além de ajudar na investigação da causa dessa condição, o especialista poderá atuar na criação de um plano de tratamento e na abordagem de outros distúrbios endocrinometabólicos associados à obesidade (hipotireoidismo, diabetes, hipertensão, síndrome dos ovários policísticos etc).
O endocrinologista é quem orienta o paciente, ainda, sobre os prejuízos da obesidade à saúde de outros sistemas do corpo, como o sistema cardíaco e o ortopédico.
O bócio multinodular tóxico, a doença de Graves, a tireoidite de Hashimoto, o hipoparatireoidismo — e outras doenças que acometem a tireoide ou as paratireoides — geram sintomas em todo o organismo por alterarem a taxa de metabolismo basal, e são muito comuns no consultório de endocrinologia.
Quando a função tireoidiana está aumentada, o paciente pode sofrer de insônia, irritação, perda de peso, enfraquecimento dos cabelos, diarreia, pressão alta, aceleração do ritmo cardíaco, entre outros distúrbios. Por outro lado, quando esta função está reduzida os sinais e sintomas são contrários e o paciente apresenta sono excessivo, cansaço, depressão, intolerância ao frio, constipação, ritmo cardíaco lento etc.
Área da endocrinologia responsável pelo estudo e tratamento do desequilíbrio no metabolismo ósseo e mineral. Nesses casos, frequentes em mulheres após a menopausa, prevalece a destruição do tecido ósseo e o enfraquecimento do esqueleto com o surgimento de osteopenia ou osteoporose.
Analisa alterações no ritmo de crescimento da criança que podem indicar disfunções na secreção hormonal, erros inatos do metabolismo diagnosticados no teste do pezinho, atrasos no início da menstruação, crescimento precoce de pelos pubianos, desenvolvimento das mamas durante a infância e outros distúrbios que surgem na infância ou na puberdade.
Dentro da endocrinologia básica, o médico está apto a resolver os problemas endocrinológicos mais comuns, como diabetes, hipertensão, obesidade, osteoporose e distúrbios de tireoide. É ele quem faz a primeira avaliação do paciente, encaminhando-o a outros especialistas, se necessário.
As alterações nos níveis de lipídeos no sangue são os grandes vilões da saúde do coração e dos vasos. Estas gorduras se associam ao surgimento da aterosclerose e de suas complicações (infarto, doença vascular periférica e acidente vascular encefálico). Como o aumento do colesterol e os triglicérides são distúrbios do metabolismo , o endocrinologista atua no tratamento das dislipidemias e da aterosclerose.
É um ramo da endocrinologia focado nas queixas relacionadas aos hormônios sexuais femininos e masculinos. Aborda desde a irregularidade e as alterações no fluxo menstrual até a chegada da menopausa ou da andropausa. Um dos tratamentos mais comumente realizados pela endocrinologia feminina e andrologia é a reposição hormonal para alívio dos sinais e sintomas da menopausa e da andropausa.
A neuroendocrinologia é responsável pelo tratamento de doenças que acometem o hipotálamo e a hipófise, glândulas presentes no cérebro e com grandes conexões com o sistema neural.
As doenças mais comuns são acromegalia, prolactinoma e adenoma de hipófise.
Abordam doenças relacionadas ao funcionamento das glândulas adrenais (suprarrenais), responsáveis, dentre outras funções, pelo controle da absorção de sódio nos rins e da pressão arterial e pela produção de substâncias precursoras dos hormônios sexuais.
Algumas das doenças tratadas são: feocromocitoma, síndrome de Cushing, hiperaldosteronismo e insuficiência adrenal.
Dr. Joffre é clínico geral, endocrinologista e nutrólogo. Há 40 anos, estuda, ensina e trata obesidade. Especializou-se em Endocrinologia, Metabologia e Nutrologia. É membro da Associação Médica Brasileira e da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Pós-graduado em Distúrbios Metabólicos, Diabetes, Risco Vascular e Procedimentos Estéticos. Mestre em Ciência da Saúde pela Faculdade de Medicina do ABC/SP. Graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Em sua clínica agrega outras especialidades como Nutrição, Ginecologia e Obstetrícia, Odontologia e Psicologia para oferecer em um só lugar um atendimento de padrão diferenciado e excelência. (CRM/SP-15867)
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