Chocolate – vilão ou cúmplice ?



Chocolate – vilão ou cúmplice ?

Considerado por muitos como forte personagem no aparecimento da obesidade é sempre visto o chocolate como vilão ou cúmplice dos prazeres contidos na alimentação.

Foi chamado de “alimento dos deuses” pelo botânico sueco Carl von Linne.

Nativo do continente americano, levado para a Europa, era consumido, no século XVIII, só como bebida e suas propriedades estimulantes era vistas pela Igreja como atuação de espíritos malignos. Desde o incio do seu consumo já havia esta dúvida vilão ou cúmplice?

Sua composição:

em 100gr contem 528 calorias; 4,4 g de proteínas; 35,1 grs. de gorduras e 57,9 grs. de glicídios (açucares), além de fibras, cálcio, fosforo, vitaminas A, B1, B2 e niacina.

Contem ainda:

vários produtos que agem no cérebro onde podem provocam alterações comportamentais e sensação psicológicas que se assemelham as provocadas por drogas que levam ao vicio.

Entre estas substancias a tiamina produz energia, a feniltiamina se assemelha as catecolaminas e a cafeína interferindo nas ligações entre os neurônios no cérebro. A cafeína, contida no chocolate, pode até provocar mudança de comportamento nos individuos mais sensiveis. Uma barra de chocolate ao leite tem 10 MG de cafeína.

Interessante que em estudos sobre vicio alimentar (food addiction) mostram que o chocolate é o alimento que com maior frequência é relacionado há este comportamento.

Ao se analisar “comedores de chocolate” há varias “colocações”: colocam como droga, alegam dependência, vício, ou compulsão. Há pacientes que colocam que utilizam o chocolate como forma de combater a solidão, a depressão, ou relacionam ao prazer sexual. Varias se declaram compulsiva por chocolate.

Este alimento foi visto como: Deus, demônio; vilão; substituto sexual; crime; fonte de vergonha ou de culpa; companheiro; relaxante; remédio; prazer solitário; combustível; etc.

tratamento

Hoje há condutas comportamentais e medicamentosas que tratando como “vicio” conseguem sucesso no manejo do consumo deste alimento.

A fonte principal deste artigo foi o trabalho dos doutores Arthur Kaufman, Anete Abdo, Cristiane Durante e Marilia da Costa. Publicado Na revista: Evidências em Obesidade de 4/2016.

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Dr. Joffre

 

 

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