Causas da Obesidade – entenda para se cuidar

“Novidades” sobre as causa da obesidade.
Causas não alimentares da obesidade

 

Dr. Joffre Nogueira Filho  3885 5066

 

 

Causas não alimentares da Obesidade -entenda para se cuidar

“Novidades” sobre as causa da obesidade.

 

causas da obesidade

Trato, estudo e ensino  obesidade há mais de quarenta anos. Obesidade é doença crônica, progressiva e grave.

Dr. Joffre Nogueira Filho  3885 5066

Obesidade é uma Doença crônica por que tem longa duração e volta se interrompermos o tratamento. Progressiva, por se tornar cada vez mais resistente aos tratamentos; e Grave, por promover o aparecimento de várias outras patologias, como diabetes, hipertensão, lesões articulares, afecções cardiovasculares e câncer.

É importante, também, não descuidarmos da obesidade infantil que está crescendo em todo o mundo. Crianças acima do peso tem muita probabilidade de se tornarem adultos obesos.

Não há dúvidas de que os pacientes que chegam ao consultório médico, hoje em dia, já fizeram tudo que é possível para atingirem o peso desejado. Todos já sabem o que engorda e têm uma boa ideia do que deveriam fazer para serem mais magros.

https://conteudo.drjoffre.com.br/causas-nao-alimentares-obesidade

Mas, infelizmente, esses conhecimentos não são suficientes para os pacientes obterem o controle do peso corporal e NA GRANDE MAIORIA DAS VEZES, é necessário tratar a obesidade com medicação específica para cada paciente. A medicação, não é necessariamente, para tirar o apetite, pode ser para aumentar o metabolismo, diminuir a ansiedade, etc.

Quer entender melhor quais as causas da obesidade e como elas podem ser tratadas?

Importante também, não descuidar do diagnóstico e tratamento precoce. Saiba também, que a gravidade da obesidade também se deve a sua distribuição no organismo. Sendo mais grave a gordura abdominal que a que se deposita nos quadris.

Tenho convicção que os pacientes que vão ao consultório fazem tudo que lhes é possível para atingirem o peso desejado. Todos “sabem” o que engorda e “pensam que sabem” o que deveriam fazer para serem mais magros. Mas estes “conhecimentos” não tem sido suficiente para a maioria das pacientes.

Raras são as pessoas que conseguem emagrecer e continuarem magros sem a medicação.

Atualmente se sabe que se conseguir manter o peso atingido, após o tratamento, por um ano, o seu organismo entenderá que aquele é seu peso correto e você terá muito mais facilidade em manter um peso mais baixo que o original.

 # Medicamentos que engordam!

medicamentos que engordam

Diferente do que muitas pessoas pensam os medicamentos anoréticos, para tratar o excesso de peso, não são só para “tira a fome”. Agem também, aumentando o gasto metabólico. E podem ser prescritos para colaborarem com o tratamento para “todas as causas da obesidade, mesmo, as não alimentares”. Devem ser escolhidas para cada individuo e devem ser tomados por longo tempo, muitas vezes para toda a vida..

Para alguns é melhor e mais saudável tomar a medicação, mesmo que seja para toda a vida, do que engordar novamente. É frequente que o excesso de peso leve a doenças que levem a morte e absolutamente raro quem apresenta qualquer doença pela medicação para emagrecer.

Alguns medicamentos, principalmente os de ação psicotrópica, podem influenciar o apetite, facilitando o ganho de peso. Nestes casos entramos em contato com o profissional que prescreveu e sugerimos as mudanças necessárias.

As principais classes medicamentosas que podem nos engordar são:

  • Benzodiazepínicos;
  • Corticosteroides;
  • Antidepressivos tricíclicos;
  • Antiepilépticos;
  • Sufoniluréias;
  • Insulina;
  • Antipsicóticos.

Algumas delas eu descrevo no restante deste artigo.

# Obesidade é doença e não falha de caráter.

O excesso de peso é frequentemente considerado uma falha de caráter ou um descuido do indivíduo, enquanto todo o valor é dado à disciplina das dietas restritivas e das visitas à academia. veja no youtube:clinica dr joffre nogueira É dificil fazer regime?

Há, no entanto, varias causas para o excesso de peso que é uma doença muito complexa e difícil de tratar tanto para o paciente como para o médico. Pode ser provocada ou desencadeada por diversos fatores. Existem causas diferentes para cada paciente, incluindo genética, tipos de temperamentos, reações emocionais, hábitos de vida e doenças hormonais. Embora o mais comum seja que diversos fatores coexistam no mesmo paciente acima do peso. Frequentemente identificamos várias dessas causas em um único paciente.

# Genética

Grande parte do nosso metabolismo é determinado por fatores genéticos transmitidos de pais para os filhos, que ditam como nosso organismo absorve alimentos, queima calorias, libera hormônios, controla o apetite e estoca gordura.

Alguns fatores genéticos são alterações nos gens provocados pelo ambiente (é chamado de epigenética) ou de mutações que ocorrem no próprio individuo. Já foram descobertas pela medicina 57 deste tipo de alteração que nos engordam.

Outro exemplo disso é a resistência cerebral a ação da leptina (quando ela não age – funcionando como se ela não existisse) ou a falta de produção deste hormônio. A ação deste hormônio é dar saciedade e aumentar o gasto energético.

Este hormônio é  produzido pelas células de gordura. Sem receber o sinal da leptina, o cérebro não entende que já comemos o suficiente e mantém o apetite alto, impedindo que o indivíduo reduza o seu consumo alimentar.

Escapar desse roteiro natural é difícil, frequentemente, quem tem pais acima do peso também sofrerá desse problema em algum momento da vida. Não esqueçamos que os pais além dos gens nos deram também os hábitos alimentares e de atividade física.

O excesso de peso em cada paciente depende de varias causas que pode ser diferente caso a caso.

Alguns deles estão citados abaixo:

# Causas da obesidade: Sistema nervoso

# Alterações no sistema nervoso central

Como todo o organismo funciona sob as rédeas do sistema nervoso central, é comum que alterações no funcionamento do cérebro promovam mudanças de peso.

O fato de comer mais do que o organismo precisa pode estar ligado a distúrbios compulsivos ou a alterações do ritmo de produção de melatonina que leva, por exemplo, a síndrome do comer noturno.

Portanto se você come mais do que precisa e isto te mantem gordo não é necessariamente “falta de vergonha, juízo, ou falta de força de vontade” pode ser o sintoma de um descontrole do cérebro que te mantem acima do peso desejado.

É quase impossível ficar magro sem um tratamento adequado. Se você se enquadrar neste capitulo procure-nos. Se estiver fazendo este tipo de tratamento NÃO INTERROMPA ou vai ganhar peso novamente.

Geralmente, em situações de estresse e de desconforto ou perigo, ocorre alterações na liberação de cortisol e a adrenalina, que distorce as preferências alimentares e faz com que o indivíduo aumente o consumo de alimentos ricos em calorias. lembre se ; ansiedade engorda

Além disso, esses alimentos mais saborosos podem gerar uma liberação de neurotransmissores associados à sensação de prazer, gerando um vício alimentar semelhante ao das drogas.

Assim, embora a perda de peso seja possível, o mais comum é que situações de depressão, ansiedade, transtornos compulsivos e outras desequilíbrios façam com que o indivíduo perca o foco na dieta, aumente o apetite, reduza a queima de energia e estoque mais gordura. Veja no link www.drjoffre.com.br/causas cerebrais da obesidade.

# Causas da obesidade: Bactérias intestinais

* Outro setor que contribui com o acumulo de gordura em nosso organismo é a composição das # bactérias intestinais. Sabe-se hoje que há entre 500 a 700 de trilhões de bactérias, fungos e vírus intestinais. Dependendo da proporção entre suas diversas espécies podem ser a causa do nosso sobrepeso.

Há dietas, suplementos alimentares, vitaminas e lactobacilos específicos que colaboram para equilibrar a nosso favor estes comensais. A combinação destas bactérias, vírus e fungos são parte importante das causas da obesidade, diabetes, hipertensão e depressão.

 # Dieta

Erros alimentares

# Erros alimentares

Quando se pensa na relação dos alimentos com a obesidade, o excesso de calorias é o principal fator que vem a mente. Mas as calorias nem sempre são as culpadas. Outros fatores também são importantes, por exemplo: o baixo consumo de fibras também pode colaborar para provocar o excesso de peso ao aumentar a velocidade de absorção dos carboidratos. Este fato aumenta a liberação de insulina que é o hormônio mais implicado no ganho de peso.

Quanto mais rápida a absorção destes hidratos de carbono, maior a liberação da insulina e, consequentemente, mais rápido é a absorção do excesso de energia, que vai ser estocado como gordura. Dessa forma, uma mesma quantidade de calorias pode provocar um ganho de peso maior se não estiver associada a alimentos ricos em fibras.

Alimentos industrializados – o grande vilão

A ingestão de alimentos industrializados colabora, e muito para o acumulo de gordura em nosso organismo. Tem esta ação por conterem grandes quantidades de gorduras, carboidratos de absorção rápida e sódio. Tem, ainda, substancias químicas para dar sabor, cor e cheiro de alimentos naturais, aumentando nosso prazer na alimentação.

Outro item que colabora com a epidemia de obesidade são os refrigerantes. E se todo mundo sabe que os “normais” tem muita caloria o que poucos sabem é que os “zero calorias” ou diets, aumentam nossa circunferência da cintura e podem aumentar nosso apetite ao longo do dia.

Também é importante considerar a distribuição das refeições ao longo do dia, tanto para aumentar a perda de peso como para conseguir um melhor resultado nos exercícios físicos. A composição e o horário da alimentação devem ser adequados para cada exercício e são ferramentas que devem ser utilizadas para se alcançar a meta de peso desejada.

Por isso, o ideal é que a dieta melhore a qualidade da alimentação ao mesmo tempo em que respeita as necessidades, os hábitos e os desejos alimentares do indivíduo sem restrições excessivas  . Veja mais sobre este tema no site www.drjoffre.com.br/dieta sob medida.

# Causas da obesidade: Hábitos

* Hábitos errados como a pouca ingestão de cálcio ou poucas horas de sono também colaboram para não atingirmos o peso necessário. Há hábitos que funcionam como gatilhos para comermos mais – os mais clássicos são a necessidade do relax ao chegar-se em casa após um dia de trabalho e utilizar a comida com ritual do descompromisso com as tarefas do dia.

Vida social muito intensa tem de ser manejada de forma que não seja causa dos desequilíbrios que faz o peso subir. Todos estes fatores e mais os descritos abaixo são causas da obesidade e frequentemente coexistem em um mesmo paciente.

Hábitos saudáveis

# Causas da obesidade: #Atividade física

* Perder peso sem atividade física obriga seu organismo a queimar os músculos e faz seu metabolismo ficar menor (gasta menos calorias). Esta é uma das causa muito importante da obesidade.

atividade física

atividade física sempre é muito importante na manutenção da massa muscular. Manter a massa muscular obriga o organismo a consumir muita energia nos ajudando a perder e manter o peso e de “efeito colateral” ainda nos dá uma forma estética muito melhor. Quanto mais músculos = maior o gasto metabólico.

Quanto menos músculos, maior a probabilidade do reganho de peso ao fim do tratamento.

Há novidades, também, na distribuição das horas em que nos alimentamos, tanto para aumentar a perda de peso como para conseguir melhor resposta sobre o benefício dos exercícios. O que e quanto se come, se antes ou depois do exercício, deve ser adequado para cada exercício e é uma das ferramentas que devem ser utilizadas para se alcançar a meta desejada.

#Causas da obesidade: Autoestima

*A autoestima precisa ser estimulada, medicada se necessário, para que cumpra seu papel em nos manter responsáveis pela imagem que queremos. Quanto melhor nos sentimos maior a aderência às regras alimentares e ao exercício físico. Tratemos, então, a depressão, a melancolia, etc.

# Causas da obesidade: # Hormônios

* Vários  hormônios tem seu papel nesta doença e entre outros se destacam: os tireoidianos, pancreáticos (insulina e glucagon), adrenais (cortisona, adrenalina) e sexuais (produzidos pelos ovários, testículos e suprarrenais). Alguns deles aumentam anormalmente com o ganho dos primeiros quilos e passam a fazer parte de um sistema que te leva a ganhar cada vez mais peso. Portanto são doenças hormonais que engordam e foram adquiridas com os primeiros quilos do excesso de peso.

Hormônios

As doenças endócrinas mais associadas ao excesso de peso são:

  • Hipotireoidismo;
  • Diabetes
  • Síndrome de Cushing;
  • Síndrome dos ovários policísticos;
  • Insulinoma;
  • Obesidade hipotalâmica;
  • Deficiência de hormônio de crescimento (GH);
  • Hipogonadismo;
  • Pseudohipoparatireoidismo

 

Tratamento

Na verdade tratar obesidade é tratar todos estes itens. Tratamos é a dificuldade que o paciente apresenta para fazer a dieta. Esta dificuldade pode chamar-se ansiedade, melancolia, muita fome, falta de tempo, chocolate, caipirinha, briga com o namorado, etc.

O paciente a ser tratado “é um pacote” que vem com “vícios”, alterações de humor, estilo de vida, escorregadas na dieta, etc. e temos de tratar o pacote como ele é.

Não adianta acreditar que desta vez irá resistir a “tentação” se em todas as outras vezes não conseguiu. Que desta vez terá mais força de vontade do que nos vários regimes anteriores. Não adianta fazer de conta que os problemas não existem e que o paciente vai conseguir passar o resto da vida comendo grelhados e salada. Os que conseguem não vão ao meu consultório para perder peso – já são magros.

O nosso tratamento tenta tratar as inadequações do sistema nervoso. Fazer uma dieta que contenha os alimentos com os quais você tem mais dificuldade de resistir (o que é responsável pelo que você chama de falta de força de vontade). As preferencias e dificuldades vão mudando com a continuação do tratamento. Por isso precisam ser reformulados periodicamente. Temos de delimitar o tamanho do erro, compensá-lo, mas nunca fingir que ele não existe.

Novidades alimentares têm saído em relação à necessidade de suplementação de fibras para se conseguir emagrecer.

Outra abordagem essencial é pesquisar alterações que ajudam você a engordar. Ocasionalmente são medicações tomadas para outras doenças, causas adquiridas, variações hormonais, etc.

Personalizar o tratamento

Adequar o tratamento a cada paciente é tarefa que exige tempo e dedicação do profissional. Se o melhor remédio do mundo lhe dá algum efeito colateral ele não é um bom remédio para você e devemos mudá-lo. Se você não consegue fazer a dieta, apesar de ela ter sido elaborada segundo suas sugestões e ser bem equilibrada, ela não é uma boa dieta para você e tem de ser alterada. — A dificuldade em segui-la deve ser dividida com o médico e com a nutricionista — eles são os profissionais que devem estar treinados para te ajudar. Não é um problema só seu… Você é doente, não teimoso ou com falta de força de vontade.

Avaliamos em todas as consultas a composição corporal pela bioimpedância e se necessário medimos o gasto calórico com um calorímetro apropriado. As causas da obesidade têm de ser pesquisada e se for o caso medicado em todos os pacientes.

# Indicativos de obesidade

Algumas características podem indicar que o indivíduo tem problemas com o controle do peso e tem altas chances de se tornar obeso. Essas características são:

  • Sinais de compulsão alimentar;
  • Insatisfação com a aparência do corpo;
  • Sinais de baixa autoestima ou depressão;
  • Aumento constante na numeração das roupas;
  • Dificuldade em manter uma dieta;
  • Ganho de peso recorrente;
  • Sedentarismo crônico;
  • Familiares obesos;
  • Erros alimentares;
  • Vínculos emocionais com os alimentos;
  • Ansiedade;
  • Hábito de comer escondido certos alimentos;
  • Distúrbios do sono.

# Medicação que ajuda!

Outra abordagem essencial é a pesquisa de alterações biológicas específicas que ajudam o indivíduo a engordar e a correção delas com o uso de medicações que possa estar tomando para outras patologias.

Apesar dos mitos divulgados pela população em geral, são raras as pessoas que conseguem emagrecer e continuarem magras sem o uso de alguma medicação.

Assim, dificuldades de temperamento ou personalidade podem ser a causa pela qual uma pessoa não consegue persistir na dieta até atingir o peso desejado. Estas peculiaridades emocionais devem ser abordadas, muitas vezes com medicamento. Quando o indivíduo consegue finalmente ter um bom equilíbrio emocional passa a ter maior controle sobre seu consumo alimentar. Para isso, pode ser necessário o uso de hormônios, suplementos alimentares, antidepressivos, ansiolíticos, medicamentos fitoterápicos.

Não esqueça uma doença crônica é aquela em que voltam os sintomas quando se interrompe o tratamento. E obesidade é doença, grave, progressiva e crônica.

Além disso, diferente do que muitas pessoas pensam, os medicamentos específicos para o tratamento da obesidade nem sempre são só para tirar a fome e reduzir o apetite. Eles também, aumentam o gasto calórico.

Esse era o mecanismo de ação dos anorexígenos catecolaminérgicos (dietilpropiona, mazindol e fenproporex), muito utilizados no passado. Felizmente se encontram, novamente liberados.

Os outros medicamentos para obesidade têm mecanismos diferentes. O Orlistat, por exemplo, reduz a absorção intestinal de gorduras, enquanto a liraglutida e a sibutramina aumentam a sensação de saciedade e aumentam o gasto metabólico. Voltamos, recentemente, a prescrever a anfepramona e o fenproporex que foram muito utilizados antes da proibição da ANVISA.

Está com dificuldades para perder peso e controlar as causas da obesidade? Entre em contato com a nossa clínica e agende a sua consulta.

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Rua batatais, 524, jdim Pta; SP

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