Na correria do dia a dia, às vezes alimentar-se com maior frequência é difícil, mas é bom saber que, para as grávidas, essa regra se torna fundamental.
Os hormônios que atuam na gravidez não facilitam em nada a digestão da gestante. Quanto maior a quantidade de comida, maiores são os desconfortos, principalmente a sensação de peso após a refeição.
Fracionando as refeições, ela terá menos vontade de se empanturrar, diminui as chances de ter azia e má digestão. Uma das causas dos enjoos é passar muito tempo sem comer.
Quando aprende a se alimentar de tempos em tempos, a grávida consegue controlar melhor seu peso e consegue realizar uma dieta mais equilibrada sem apresentar sintomas indesejáveis, como o enjoo, tão comuns no primeiro trimestre de gestação.
Outro beneficio é que mantendo estáveis as taxas de açúcar, no sangue, evita que longos períodos de jejum causem hipoglicemias na grávida ou no bebê.
Comendo um pouco durante o dia todo, a gestante não sentirá uma fome intensa e não correrá o risco de atacar a geladeira, atrás de alimentos pouco saudáveis. Isto ocorre mais ainda se consumimos alimentos que são fontes de fibras, como frutas e os integrais.
O ideal é fazer de 5 a 6 refeições por dia, dependendo da rotina da pessoa: café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar, lanche da noite. Organizar o dia-a-dia para ter boas refeições principais é relativamente fácil. Mas administrar os lanches, dependendo do estilo de vida, do local de trabalho e da disposição, pode ser mais difícil.
Por isso, um acompanhamento multidisciplinar com o obstetra, nutricionista, esteticista é fundamental para a gestante ter um gravides saudável e sem complicações, podendo retornar a sua rotina rapidamente após o parto. Dra. Flavia Nogueira de Leoni